Transcript ECO.AP
ECO.AP Barómetro da Eficiência Energética na Administração Pública Junho de 2012 O objectivo do Barómetro ECO.AP é o de incentivar a eficiência energética na Administração Pública, referenciando-a como um disseminador de boas práticas Objectivos do Barómetro ECO.AP • Incentivar a eficiência energética na Administração Pública e desta forma reduzir custos; • Obter um panorama global sobre o grau de eficiência energética e baixo carbono na AP, relativos à utilização dos edifícios e frotas das entidades da administração pública; • Criar um ranking de eficiência energética e baixo carbono entre entidades públicas, comparando e divulgando publicamente o desempenho dos serviços de cada Ministério, através de uma bateria de indicadores; • Veicular o Estado como referência na gestão de consumos energéticos e disseminador de boas práticas de eficiência energética e baixo carbono; • Proporcionar aos ministérios a identificação das entidades que representam 20% do seu consumo total (consumo individual ou agregado superior a 100 MWh/ ano) e a identificação de targets para a implementação de planos de acção de eficiência energética e de baixo carbono; • Desenvolver um modelo de barómetro evolutivo, aumentando continuamente a sua sofisticação e que assim possibilite identificar oportunidades de melhoria mais direccionadas e focadas a cada ano. Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 2 Para o piloto do ECO.AP foram seleccionadas entidades pertencentes a diferentes ministérios, tendo o piloto o objectivo de testar a metodologia de recolha e de ranking do barómetro Objectivos e participantes no piloto do Barómetro ECO.AP • Testar o questionário de recolha de informação e preenchimento pelos Gestores Locais de Energia e Carbono (GLEC) • Aferir o grau de disponibilidade da informação pretendida • Seleccionar os indicadores críticos de eficiência energética e baixo carbono • Estabilizar uma metodologia para ranking • Testar a comparabilidade de entidades dentro das tipologias definidas (ex.: estabelecimentos de ensino superior, institutos, etc.) Ministérios participantes Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 3 Ficha técnica Âmbito Consumos da amostra do piloto 28 Entidades 89 GWh (36 convidadas) 401 Edifícios 4,1 milhões de m3 (n = 25) 1,2 milhões de litros 1.218 Veículos (n = 25) 639 mil m3 16.978 Colaboradores (n = 27) 57 mil resmas Participantes por ministério Entidades 8 6 9 4 1 Edifícios 153 9 (n=4) 184 (n=8) 50 3 Veículos 877 48 64 499 5 3.401 1.154 (n=5) 9.313 2.409 655 Colaboradores Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 4 O piloto apresentou um bom nível de adesão por parte das Entidades participantes, tendo sido identificadas um conjunto de questões que visam aligeirar o processo de recolha e produzir informação mais fiável Conclusões do piloto ao nível do processo • Bom nível de adesão e diligência na resposta por parte das Entidades participantes • Inexistência de cadastro de Edifícios actualizado ajustado à nova orgânica da AP • Ausência de informação completa disponível em todas as entidades para a produção de indicadores críticos e realização de análises complementares, nomeadamente,: • • • • Número de utentes por entidade/ edifício Kms percorridos Área climatizada Desagregação de consumos energéticos reais por tipo de utilização (ex.: climatização, iluminação, equipamentos especiais) • Produção de resíduos • Tipologia de equipamentos (ex.: geradores, pórticos) e consumíveis utilizados (ex.: tipologia de lâmpadas) • … • Processo de recolha de informação pesado (ex.: dados de consumos mensais) Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 5 Como conclusões preliminares do piloto do Barómetro ECO.AP, ressalta a necessidade de enfocar as políticas de eficiência energética na redução dos consumos de climatização e iluminação Conclusões do piloto ao nível dos resultados Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública Preliminar 6 Recolha de informação pelo GLE através de questionário online, procurando-se automatizar o seu preenchimento Secção 1 : Global (Entidade & Subentidade) • Contactos • Caracterização da Entidade • Compromissos e medidas de eficiência energética e mitigação de carbono Secção 2 : Edifício • O GLEC deverá introduzir a informação existente individualizada por edifício. Secção 3 : Frota Secção 4 : Equipamentos Recolha automatizada junto dos fornecedores Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 7 Com base na informação recolhida no piloto, criou-se o primeiro Índice e ranking ECO.AP, uma boa base de trabalho para melhorar e refinar Top 10 do piloto – Índice ECO.AP Preliminar Ranking nacional ECO.AP 1º Cálculo do Índice ECO.AP Área Indicador Ponderação Energia edifícios kWh/ m2 útil 35% kWh/ 100 km 25% CO2e/ colaborador 20% Perguntas qualitativas 10% 2º 3º 4º Energia frota 5º Carbono 6º Comportamentos 7º Água m3/ colaborador 5% Papel resmas/ colaborador 5% 8º Pontuação Valor da entidade em cada indicador/ valor mínimo nesse indicador x 100 9º 10º A soma das pontuações ponderadas obtidas pelas entidades nas 6 áreas avaliadas determina a sua avaliação final pelo Índice ECO.AP Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 8 Sendo que no futuro, à medida que mais entidades integram o Barómetro, será possível estabelecer rankings sectoriais/ por tipologias Exemplos de rankings sectoriais por tipologia de entidade • • • • • • • • • • • • • • • • Associações Públicas Autoridades/ Inspecções Nacionais Bibliotecas Bombeiros Centros de Emprego Centros de Saúde Centros de Segurança Social Comissões Conservatórias e Cartórios Direcções Gerais e Regionais Empresas de comunicação e meios audiovisuais Empresas de infra-estruturas (marítimas, aéreas, terrestres) Empresas de transporte (marítimo, aéreo, terrestre) Estabelecimentos de Ensino não superior Estabelecimentos de Ensino superior Estabelecimentos Prisionais • • • • • • • • • • • • • • Preliminar Forças Armadas Fundações Hospitais Institutos e agências Laboratórios Lojas do cidadão Ministérios, Secretarias de Estado e Secretarias Gerais Misericórdias Museus/Galerias Polícias/ Forças de segurança Reguladores Serviços de Finanças Teatros Tribunais Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 9 Ao nível do consumo energético ponderado dos edifícios (electricidade + gás + gasóleo de aquecimento) foi apurado um valor médio de consumo de 131kWh/ m2… Exemplos de indicadores de eficiência energética e baixo carbono (1/2) Energia edifícios kWh/ m2 útil Energia frota kWh/ 100 km Carbono Toneladas CO2e/ colaborador N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. Média: 131 Nota: inclui todos os consumos energéticos dos edifícios (electricidade + gás + gasóleo de aquecimento) * * N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. Média: 1,02 N.R. – Não responderam Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública N.R. * Só frota Média: 3,0 Nota: Os valores apenas contemplam a conversão para carbono dos concumos de electricidade, gás natural, gasolina e gasóleo. 10 …enquanto que o consumo de água médio foi de 43 m3 por colaborador Exemplos de indicadores de eficiência energética e baixo carbono (2/2) Água Papel m3/ colaborador resmas/ colaborador N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. N.R. Média: 43 Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública Média: 9,1 11 No que diz respeito aos comportamentos face à eficiência energética e sustentabilidade, as respostas indicam um nível médio “satisfatório” (44%) Avaliação comportamental face à eficiência energética e baixo carbono Entidades l COMPORTAMENTOS Entidades l EXEMPLO DE TÓPICOS AVALIADOS • • • • • • • • Média 44% N.R. N.R. N.R. N.R. 0% 25% 50% 75% 100% • • Auditoria energética Certificação energética Planos de acção de eficiência energética Relatório de sustentabilidade Acções de sensibilização dos colaboradores para moderação dos consumos Monitorização e informação de gestão sobre consumos energéticos Adopção de critérios de eficiência energética e de baixo carbono nas aquisições de bens e serviços Inventário de emissões/ cálculo da pegada de carbono Sistema de Gestão de Resíduos … Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 12 O Barómetro irá estar disponível num Portal, onde os GLECs e os interlocutores ministeriais poderão acompanhar a evolução do seu desempenho energético e de carbono (entidades e ministérios) Áreas de análise a disponibilizar no Portal do Barómetro ECO.AP Portal Fotografia Evolução Comparação kWh/ m2 útil kWh/ Tipo de energia Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública m2 útil HOSPITAIS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR 13 A fase seguinte consiste no lançamento do portal do Barómetro ECO.AP, no qual cada entidade terá a sua área pessoal de consulta e uma área pública de apresentação dos resultados globais Visão pós piloto do Barómetro ECO.AP • • Lançamento do portal do Barómetro ECO.AP, no qual cada entidade terá uma área reservada e uma área pública de apresentação dos resultados globais “Aligeiramento” do processo de recolha de informação, através de integração de informação com entidades externas: • Automatização da recolha dos dados de consumo através da integração com distribuidores de electricidade, gás, combustíveis e água, libertando as entidades da introdução manual de informação e eventuais erros na digitação/ interpretação do pretendido • Obtenção de forma expedita de um inventário actualizado dos edifícios e frota através do levantamento dos locais de consumo de energia e água, indicados pelos distribuidores, tendo por base os números de identificação fiscal • Eliminação do pedido de informação “menos crítica” (ex.: parque de equipamentos, consumíveis utilizados) • Informação de caracterização dos anos seguintes efectuada de forma diferencial • • Reavaliação do papel dos GLEC e Interlocutores Ministeriais, redefinindo o modelo de gestão e de relacionamento ao nível do Ministério, visando a disseminação de práticas efectivas de eficiência energética e de redução de consumos Desenvolvimento de programas específicos de dinamização de políticas de eficiência energética Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 14 Conseguir-se-á, assim, dotar a Administração Pública de ferramentas e bases de informação que permitam priorizar e criar dinâmicas e práticas de eficiência energética e ambiental Grau de cumprimento dos objectivos do Barómetro ECO.AP Carbono • Incentivar a eficiência energética na Administração Pública e desta forma reduzir custos; • Obter um panorama global sobre o grau de eficiência energética e baixo carbono na AP, relativos à utilização dos edifícios e frotas das entidades da administração pública; • Criar um ranking de eficiência energética e baixo carbono entre entidades públicas, comparando e divulgando publicamente o desempenho dos serviços de cada Ministério, através de uma bateria de indicadores; • Veicular o Estado como referência na gestão de consumos energéticos e disseminador de boas práticas de eficiência energética e baixo carbono; • Proporcionar aos ministérios a identificação das entidades que representam 20% do seu consumo total e a identificação de targets para a implementação de planos de acção de eficiência energética e de baixo carbono; • Desenvolver um modelo de barómetro evolutivo, aumentando continuamente a sua sofisticação Toneladas CO2e/ colaborador 11,8 IPQ 6,0 5,5 SASIPL EMFA 4,6 4,1 4,0 3,9 FCTUC 3,6 FCTUNL 3,0 APA 3,0 UA 2,4 IST 2,4 kWh/ m2 útil Energia edifícios ICNB 2,3 IHRU 2,3 411 SGMEE 2,2 IFAP 274 RTE 2,1 IHRU SASIPL 224 IFAP 2,1 IPQ 215 ESTG 2,0 182 INRB 2,0 APA 178 IGP 1,9SGMEE IPG 166 CCDRLVT 1,3 157 DGV 1,2 ICNB 123 DREA * 0,9 UMINHO IST 120 DGPA * 0,2 109 ICAMOES 0,2 ESTGIPVC FCTUNL 90 IPV N.R. UA 88 N.R. ETNA IGP 86 DGEG N.R. Média: 3,0 IGE 85 ICAMOES 75 FCTUC 58 INRB 48 CCDRLVT 45 DGV 40 RTE 20 IPG IGE ITP UMINHO ETNA N.R. DGEG N.R. IPV N.R. DGPA N.R. DREA N.R. ITP N.R. EMFA N.R. Média: 131 Nota: inclui todos os consumos energéticos dos edifícios (electricidade + gás + gasóleo de aquecimento) Alcançado Em curso Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 15 Próximos passos do Barómetro Eco.AP • Nomeação de GLEC em todas as Entidades (de acordo com a nova orgânica) • Preenchimento dos questionários de caracterização nas restantes Entidades da Administração Pública no Portal ECO.AP • Especificação e desenvolvimento dos automatismos de recolha de informação de consumos e inventariação de Edifícios, nomeadamente com as empresas de distribuição de energia • Consolidação dos indicadores de eficiência energética e baixo carbono • Potenciar alargamento do Barómetro à Administração Regional e Local Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 16 Obrigado pela participação! • Agência Portuguesa do Ambiente (APA) • Turismo de Portugal (ITP) • Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) • Secretaria-Geral do Ministério da Economia e do Emprego (SGMEE) • Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) • Direcção Regional da Economia do Algarve (DRAE) • Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTGIPVC) • Instituto de Financiamento da Agricultura e Pesca (IFAP) • Instituto Português da Qualidade (IPQ) • Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) • Direcção-Geral de Veterinária (DGV) • Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCTUNL) • Instituto Politécnico da Guarda (IPG) • Instituto Politécnico de Viseu (IPV) • Instituto Geográfico Português (IGP) • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) • Direcção-geral das Pescas e Aquicultura (DGAP) • Instituto Nacional de Recursos Biológicos (INRB) • Instituto Superior Técnico (IST) • Escola de Tecnologias Navais – Marinha (ETNA) • Estado Maior da Força Aérea (EMFA) • Instituto Geográfico do Exército - Estado Maior do Exército (IGE) • Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Leiria (SASIPL) • Regimento de Transportes do Exército Estado Maior do Exército (RTE) • Universidade de Aveiro (UA) • Universidade do Minho (UM) • Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) • Instituto Camões (ICAMOES) Workshop “Eficiência Energética no Estado: Programa eco.ap – discussão pública 17